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Paraná oferece carteira de identificação que garante direitos para pessoas com autismo; veja como emitir

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Carteirinha autista — Foto: Gabriel Rosa/AEN

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Inclusão – A Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), emitida gratuitamente no Paraná desde 2020, facilita a identificação e a prioridade no atendimento em serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social.

No total, conforme o Governo do Estado, mais 36 mil pessoas foram atendidas desde o início das emissões – houve um aumento de 470% entre 2023 e 2025.

Da implementação até 2022 foram emitidas 5.383 carteirinhas. Entre 2023 e fevereiro de 2025, foram 30.698 unidades.

Quem pode solicitar a Ciptea e o que ela garante?

O documento pode ser solicitado por qualquer pessoa diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), de qualquer idade.

Ela garante prioridade no atendimento em espaços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social, além de auxiliar na formulação de políticas públicas voltadas para pessoas autistas.

Quais benefícios a Ciptea oferece?

  • Atendimento prioritário em estabelecimentos públicos e privados;
  • Identificação oficial da pessoa com TEA;
  • Maior facilidade no acesso a direitos e serviços;
  • Contribuição para a coleta de dados sobre autismo, ajudando na criação de políticas públicas.

Como fazer a solicitação?

Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) — Foto: Governo do Paraná

A solicitação é feita de forma totalmente online pelo site oficial, clicando aqui. É necessário clicar em “ainda não sou cadastrado“, informar os dados pessoais e número de telefone e, depois, seguir o passo a passo.

A análise é feita em até 30 dias úteis, segundo o governo.

Os documentos necessários para solicitar a carteirinha são:

  • RG e CPF do autista.
  • RG e CPF do responsável.
  • Fotografia do autista digitalizada, a mais recente possível. Serão aceitas apenas fotos nas proporções usadas para documentos e com boa resolução para impressão.
  • Laudo médico digitalizado, que deve conter os dados do paciente, a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) e assinatura e carimbo de identificação com CRM do médico responsável;
  • Exame de Tipo Sanguíneo digitalizado

Após análise e aprovação do cadastro, o usuário receberá mensagem por e-mail ou SMS para imprimir a Carteira do Autista.

As informações coletadas serão empregadas na criação de um banco de dados que servirá para aprimorar os serviços já oferecidos, de acordo com o governo.