PALOTINA – O município de Palotina instalou 132 ovitrampas para monitorar a dengue e identificar a presença do mosquito Aedes aegypti com mais precisão.
Segundo o coordenador de endemias, Júnior Mattos, o sistema substitui o antigo LIRAa e permite levantamentos quinzenais.
Foto: Maria Heloísa/Palotina 24 Horas
Com as ovitrampas conseguimos dados atualizados e direcionamos as ações para as áreas de maior risco”, disse em entrevista ao radialista Robson Muniz.
Como funcionam as ovitrampas
As armadilhas são recipientes plásticos que coletam ovos do mosquito, sem risco para moradores ou animais. Elas permitem medir dois índices: o IPO (Índice de Positividade de Ovitrampas), que mostra a presença do mosquito, e o IDO (Índice de Densidade de Ovitrampas), que indica a concentração de ovos.
No último levantamento, Jardim Social e Centro 1 registraram IPO de 16%, com IDO de 1% e 26%, respectivamente. Na Vila Floresta, uma das três armadilhas testou positivo, com IPO de 33% e IDO de 5%.
Os dados alimentam um sistema da Fiocruz que gera mapa de calor, permitindo que a Secretaria de Saúde intensifique visitas e organize mutirões de limpeza.
Casos em queda
De acordo com Mattos, o boletim epidemiológico mais recente aponta 47 casos confirmados de dengue — o menor número registrado em quase 10 anos no município — além de cinco casos importados de chikungunya.
Não podemos baixar a guarda. Um simples recipiente com água já pode se tornar criadouro. A prevenção depende do envolvimento de toda a comunidade”, reforçou o coordenador.
Com os números em queda, o município reforça que o resultado positivo só será mantido com a continuidade das ações de monitoramento e a colaboração dos moradores no combate a criadouros.
Redação Palotina 24 Horas
Reprodução permitida desde que seja mantido o crédito ao Palotina 24 Horas.